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Minha mãe me "apresentou" a São Miguel e desde então sempre rezo e peço sua proteção para nossa família, a dos nossos irmãos e dos nossos amigos, reais ou virtuais. Eu via fotos do Monte Saint Michel, achava lindo, mas tão distante e pensava que seria impossível um dia conhecer. Fiquei muito feliz quando o Flávio e a Hebe me convidaram pra fazer esta viagem e que passaríamos por lá.
Ao sairmos de Avranches, já podíamos ver o Mont Saint Michel. A gente chega direto a um enorme estacionamento, ainda longe, depois vai de ônibus, gratuito, pois já está no preço do estacionamento, até a entrada.
O Mont Saint Michel é uma ilha rochosa onde foi construída uma abadia em homenagem a São Miguel. Diz a lenda que São Miguel Arcanjo pediu ao Bispo de Avranches, Aubert e ele ergueu uma pequena igreja no local, no ano de 708.
O Mont Saint Michel é o único lugar da Normandia que resistiu aos ataques ingleses durante a Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453), entre França e Inglaterra. Como os ingleses não conseguiram toma-lo, virou um símbolo da identidade francesa. Mais sobre a história aqui.
Maquetes que mostram a evolução do Mont Saint Michel através dos tempos:
Na entrada uma cidade medieval, a Grand Rue, que abriga hotéis, restaurantes e muitas lojas, a maioria de souvenirs, numa rampa calçada até o ponto onde inicia uma escada.
Tenho mania de contar os degraus. Contei 282, mas me perdi, certamente tem mais.
A abadia, em homenagem a São Miguel, foi construída no topo do monte.
No ponto mais extremo da abadia há uma estátua de São Miguel Arcanjo matando o dragão, que simboliza o mal.
Réplica, no tamanho original, da imagem que se encontra lá em cima
O interior da igreja, belíssimo, onde rezei bastante agradecendo todas as graças recebidas e pedindo por todos.
O claustro, onde os monges meditavam. Pra mim um dos lugares mais bonitos do monastério, um jardim, rodeado de colunas e arcadas, logo na saída da abadia.
Réplica, no tamanho original, da imagem que se encontra lá em cima
O interior da igreja, belíssimo, onde rezei bastante agradecendo todas as graças recebidas e pedindo por todos.
O claustro, onde os monges meditavam. Pra mim um dos lugares mais bonitos do monastério, um jardim, rodeado de colunas e arcadas, logo na saída da abadia.
O refeitório dos monges,
o salão de hóspedes, onde nobres e peregrinos eram recebidos
e onde se encontravam duas destas lareiras enormes, como vocês poderão ver pela foto. As fotos pequenas eu tirei de dentro da lareira, são as chaminés. Imaginem como carregavam a quantidade de lenha para abastecer essas lareiras naquela época lá em cima!
Salão dos cavaleiros (Scriptorium)
Este era o lugar onde os monges copiavam os seus manuscritos. As colunas são incríveis e dizem que os monges penduravam tapetes entre elas e criavam ambientes de trabalho únicos.
A Grande Roda, ou Grand Roue, servia para trazer os suprimentos até o alto da abadia
No próximo post ainda tenho mais o que contar sobre esta visita.
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6 comentários:
Quanta beleza e magnitude, Rosamaria. Imagino a emoção de se estar lá.
Recentemente li 7 livros que contam a história de França e Inglaterra, com seus reis, e os acontecimentos que antecederam a Guerra dos Cem Anos. Um beleza de narrativa, mas um mundo de interesses e poder, desde sempre.
É muito bom poder conhecer lugares que fizeram parte da história.
Beijo!
A emoção é muito grande, Lúcia e é tão lindo que só vendo. É um sonho andar lá.
Também visitei alguns castelos e ainda vou postar, só não sei quando, pois são muitas fotos, muitas informações e pouco o tempo pra ficar aqui.
Bjim, cosquirídia.
Oi, Rosa.
Que lugar interessante e muito lindo. Belas fotos e bela narrativa. Essas suas "reportagens" valem a pena serem vistas.
Que coincidência! A Lúcia Santos, no comentário acima, relata ter lido, recentemente, uma série de 7 livros sobre o período pré "Guerra dos Cem Anos". Certamente ela está se referindo à série de livros escritos por Maurice Druon, que eu acabei de reler. São romances históricos muito interessantes. Dos que a gente começa a ler e não quer parar.
Abração.
Obrigada, J.F.!
Fiquei até interessada nos livros que vocês falaram. É muito bom visitar lugares que a gente só tinha visto, lido em livros, mas deve ser interessante também ler histórias de lugares que a gente passou.
Bjim pra ti e pra Nina.
Fiquei comovida. A emoção de estar em um lugar como este é digna de ser compartilhada. Obrigada!! Bj
Obrigada pela visita, Ana Maria!
É realmente emocionante!
Bjim, cosquirídia
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