A minha amiga Alice, de quem já falei aqui diversas vezes, me contou a história emocionante da Marina. Vejam o que ela escreveu lá no Luso Poemas.
Não podia deixar de lembrar da Flávia, história que todos os que acompanham meu blog já conhecem.
A Marina não fala, não anda e só sorri para sua mãe, que faz dela seu anjo que Deus lhe deu para cuidar.
Como a Odele, a Helen De Rose é uma mãe guerreira, que conta assim a:
Quando eu tinha 9 anos de idade, um dia, ao acordar pela manhã, disse a minha mãe, que eu ia ter uma filha chamada Marina, e ela ficou me olhando sem saber o que me dizer...
Em fevereiro de 1988, eu desejei engravidar depois de dois anos de casada. Minha gravidez foi planejada e ela foi esperada com carinho.
Marina nasceu no dia 25 de Novembro de 1988.
Por uma cesariana bem sucedida, que foi filmada, ganhando nota 10 do pediatra ao nascer. Parecia ser um bebê saudável, mas ao trocá-la encontrei uma mancha branca na sua perninha direita. Mãe de primeira viagem, procurei o Pediatra e ele encaminhou Marina para uma dermatologista. A médica, ao examinar minha filha, disse que era apenas um "erro de fabricação".
Marina foi batizada no dia 25 de janeiro de 1989 e depois de uma semana, depois do seu banho, ela começou a convulsionar. Logo pensei que pudesse ser febre, mas verifiquei a temperatura e estava normal. Naquele dia Marina convulsionou 16 vezes. O que me levou ao desespero. Procurei o Pediatra e ele encaminhou Marina para o Neurologista.
O primeiro neurologista que a examinou, disse que Marina teria que fazer exames de eletroencefalograma e tomografia. Receitou gardenal em gotas para controlar as convulsões. Os exames ficaram prontos e o neurologista disse que poderia ser uma disritmia. Mas as crises continuaram e eu queria saber o que minha filha tinha. Então procurei outro neurologista.
O segundo neurologista que a examinou, viu os exames que ela tinha feito e disse que Marina poderia ter epilepsia e aumentou a dose do gardenal, para tentar controlar as crises convulsivas. Marina já estava tomando 30 gotas de gardenal, com 2 meses de vida e não parava de convulsionar.
Então procurei outro neurologista, especialista em Síndrome de West, e depois de examinar minha filha, ele diagnosticou que Marina é portadora de Sindrome de Weste e Esclerose Tuberosa. Encaminhou minha filha, para o Hospital Albert Einsten, em São Paulo, para fazer um tratamento de 10 dias a base de cortrosina, para evitar outros males da doença.
Continue lendo...
Trouxe de lá esta poesia que Helen fez para Marina:
Marina, anjos voam dos olhos do Criador
Helen, que Deus te dê forças para acompanhares a Marina em todas as horas.
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3 comentários:
Rosa minha querida, adorei teu post Um anjo.
Que Deus te ilumine sempre e boa sorte nos próximos dias.
Beijos cosquirídia.
ALICE
Marina e eu agradecemos por nos trazer até aqui, no seu blog. Alice é bastante querida por nós, infinitos agradecimentos. Do nosso coração para o seu coração bastante amor!
Luz e Paz profunda!
Helen.
Olá Rosamaria!
Lindo seu blog!
Me emocionei com o relato dessa mãe guerreira.
Belo post, parabéns!
Passo a te seguir, estarei sempre aqui.
Também sou gaúcha, moro em Poa.
Convido você a visitar meu espaço, e se desejar me siga.
Um grande beijo!
http://thaisalbuquerquememoria.blogspot.com/
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